segunda-feira, 3 de maio de 2010

Linguagem Digital

Introdução


A internet se tornou um dos meios mais fáceis e práticos para se ler uma noticia. Porém, há uma dificuldade maior, pois a leitura se torna mais cansativa e a compreensão do assunto é menor, devido ao desconforto que temos ao ler através do computador.

Com isso as noticias online tem que sempre ser claras e objetivas e despertar a atenção do leitor, para que este leia ate o final, usando sublinhados, imagens, regras gramaticais menos rígidas e a linguagem mais informal. Todavia, alguns sites não obedecem à risca tais procedimentos.

Nesse trabalho você encontrara uma analise de uma noticia tirada do site www.terra.com.br.



MENINO MORTO POR NAZISTAS EM 1942 GANHA PERFIL NO FACEBOOK

Um grupo de poloneses anunciou ter criado um perfil no Facebook para Henio Zytomirski, uma das muitas crianças judias mortas pelo regime nazista durante a Segunda Guerra Mundial.

» Especial Segunda Guerra Mundial
» Morre aos 100 anos holandesa que ajudou Anne Frank
» Facebook: 175 milhões de pessoas acessam site todos os dias
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O perfil de Henio, um ícone atual da história polonesa, já atraiu mais de 3 mil amigos. A foto, em preto e branco e feita em 1939 em Lublin, cidade-natal do garoto, é provavelmente a última feita dele antes de ser mandado para o campo de extermínio de Majdanek, onde morreu numa câmara de gás aos 9 anos, em 1942.

Em várias partes do mundo usuários do Facebook e do MySpace, principalmente, têm criado perfis que homenageiam vítimas de tragédias no passado recente. Trata-se de um fenômeno crescente na internet. Na Bélgica, um projeto pretende incluir no Facebook cada um dos 27.954 militares aliados mortos em combate contra os nazistas. A famosa Anne Frank e vítimas de Auschwitz também estão estão no site de relacionamentos.

Henio foi uma testemunha e uma vítima da ação dos nazistas. "Por ter sido assasinado ele nunca deu seu testemunho", disse à Associated Press Neta Zytomirski Avidar, sobrinha do menino e que ajudou a criar o perfil. "Tento apresentar o que seria seu testemunho".

No perfil, posts escritos por Neta e outros colaboradores contam a vida de Henio em primeira pessoa, com descrições de sua vida. "Setembro já vai chegar. Eu vou para a escola. Me pergunto o que há lá. Estou um pouco preocupado", diz uma das atualizações. Uma das fotos no álbum do menino mostra um livro em hebraico - do tipo que ele estudaria no colégio.

Ouvidos pela AP, alguns educadores e historiadores disseram temer, contudo, que o uso de mídias sociais para lembrar vítimas banalize genocídios e tragédias. O historiador Adam Kopciowski, da Universidade Marie Curie-Sklodowska, especialista em estudos judaicos, fala em abuso. "Este é um ato de querer ser alguém que morreu e que não estamos certos do que diria", acusou.

De qualquer maneira, alguns usuários do Facebook agem como se estivessem diante de um perfil normal, enviando flores virtuais e deixando mensagens.

Redação Terra.


ANÁLISE DA NOTICIA


Logo que começamos a leitura dessa notícia, nota-se que a manchete, apesar de um pouco longa, em termos de quantidade de palavras, é bastante direta quanto ao que deseja transmirir: O garoto foi morto e ganhou um perfil na rede social em questão. Outro ponto bastente relevante, ainda sobre o título, é o fato de palavras como "morto", "nazistas" e "Facebook", servem como palavras-chaves em buscadores o que facilita a localização dessa e de outras notícias semelhantes em toda a WEB.

Por ser um texto retirado da web, naturalmente a linguem é muito proxima àquela falada no cotidiano, com frases relativamente curtas e palavras simples.

Um ponto negativo desse texto é a forma como é apresentado, na seção de tecnologia do portal Terra. Sem justificação à direita e demasiadamente longo, com 31 linhas (na tela), pois não é aconselhavel que um texto de WEB ultrapasse a marca das 20 linhas.

Os parágrafos iniciais são curtos e causam no leitor vontande de continuar a leitura.

Quanto à ênfase visual, a notícia conta negritos pelo texto, e links que direcionam o navegante para outros textos relacionados, além de uma foto em bom tamanho.
Mudados alguns pontos desse texto, ele se tornaria muito mais atraente para o meio onde é veiculado, é exatamente o que fazemos a seguir:



MORTO POR NAZISTAS, AGORA NO FACEBOOK


Um grupo de poloneses criam perfil no Facebook para Henio Zytomirski, uma das muitas crianças judias mortas pelo regime nazista durante a Segunda Guerra Mundial.

O perfil de Henio, que já atraiu mais de 3 mil amigos, possui uma foto, em preto e branco, que foi tirada antes de ser mandado para o campo de extermínio de Majdanek, onde morreu numa câmara de gás aos 9 anos, em 1942.

Henio foi testemunha e vítima da ação dos nazistas. "Por ter sido assassinado ele nunca deu seu testemunho", Neta Zytomirski Avidar, sobrinha do menino e que ajudou a criar o perfil.

Alguns posts escritos por Neta e outros colaboradores contam a vida do menino em primeira pessoa, com descrições de sua vida. "Setembro já vai chegar. Eu vou para a escola. Pergunto-me o que há lá. Estou um pouco preocupado", diz uma das atualizações.

Além de Henio, usuários do Facebook e do MySpace, têm criado perfis de vítimas de diversas tragédias, como a famosa Anne Frank e vítimas de Auschwitz.

Educadores e historiadores temem que o uso de mídias sociais para lembrar vítimas, banalize genocídios e tragédias. O historiador Adam Kopciowski, fala em abuso: "Este é um ato de querer ser alguém que morreu e que não estamos certos do que diria", acusou.

De qualquer maneira, alguns usuários do Facebook agem como se estivessem diante de um perfil normal, enviando flores virtuais e deixando mensagens.




EVITANDO O MARKETÊS

Na página da Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU) pode-se encontrar descrita a seguinte missão da companhia:

Promover e gerir o transporte intermunicipal de baixa e média capacidades para passageiros nas Regiões Metropolitanas do Estado de São Paulo, no âmbito prioritário do Sistema Viário de Interesse Metropolitano, na busca permanente da satisfação do usuário.”

Nota-se claramente que não se trata de um texto simples e direto, por conta do modo como foi escrito e também pelas palavras nele utilizadas, o que dificulta o entendimento da mensagem.


A mensagem que a EMTU tem intenção de transmitir poderia ser muito mais objetiva, sem perda de sentido, se escrita da seguinte maneira:

“Disponibilizar o transporte coletivo de pessoas nas Regiões Metropolitanas do Estado de São Paulo, visando sempre a satisfação geral”

Conclusão

A leitura online é mais prática do que as de outros meios de comunicação, já que o objetivo da informação via internet é sempre facilitar a vida dos leitores, para que estes possam estar sempre informados por mais que não tenham tempo para assistir ou comprar um jornal.

Por isso, os parágrafos introdutórios necessitam ser muito bem expressivos para que as pessoas possam se interessar em ler a noticia completa e ela tem que ser direta para que seja lida ate o fim.

Porém, como vimos no nosso trabalho, existem sites que podem deixar suas noticias muito melhores, deixando-as mais objetivas e usando uma linguagem mais informal, o que seria muito mais interessante, já que a internet é usada por pessoas de diversas idades e dificilmente um jovem pararia de navegar para ler uma noticia muito complexa.


BIBLIOGRAFIA

http://www.emtu.sp.gov.br/institucional/missao.htm ( acesso em 29 de março de 2010.)

http://tecnologia.terra.com.br/interna/0,,OI4246179-EI4802,00-

Menino+morto+por+nazistas+em+ganha+perfil+no+Facebook.html ( acesso em 29 de março de 2010.)

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